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Mas quem poderá suportar o Dia da sua vinda. Malaquias 3:2




O que traz verdadeiro temor ao seu coração? É curioso como, muitas vezes, aquilo que mais deveria nos despertar temor passa despercebido em nosso viver. A ideia de perder alguém que amamos profundamente, ou a fraqueza que sentimos ao enfrentar a doença de um ente querido, nos abalar de maneira tão intensa que faltam palavras para descrever o impacto. E, no entanto, enquanto temos tempo, muitas vezes negligenciamos esses relacionamentos, vivendo como se o tempo fosse infinito. Só valorizamos realmente aquilo que temos quando o tempo já está se esgotando.


Mas existe um chamado ainda maior que exige nossa atenção e temor: a vinda do Senhor . Há alguém que bate à porta do nosso coração todos os dias. Cristo, pelo Seu Espírito, nos convida a abrir as portas da nossa vida e a permitir que Ele nos purifique, nos molde, e habite em nós. Contudo, essa resposta a Cristo exige algo profundo — uma disposição de enxergar a Ele como nosso maior tesouro e permitir que Ele transforme todo o nosso ser.


O profeta Malaquias fala da vinda do Senhor como um momento de purificação e de refinamento. Ele pergunta: "Quem poderá suportar o Dia da sua vinda?" Esse é o dia em que a santidade de Deus revelará toda a fragilidade humana, e apenas aqueles que foram lavados, redimidos e purificados poderão suportar tamanha presença. Assim como é impossível estar plenamente preparado para perder alguém que amamos, também não há como estar plenamente pronto para o Grande Dia do Senhor, a menos que Ele mesmo nos prepare.


Por isso, enquanto há tempo, precisamos aproveitar cada dia para nos aproximarmos de Cristo. Assim como buscamos valorizar o tempo com as pessoas queridas, devemos cultivar um relacionamento profundo e genuíno com Jesus, buscando conhecê-lo e ser transformado por Ele. Em nossa humanidade, somos frágeis demais para suportar a pureza e a santidade desse dia, mas o Espírito Santo que habita em nós nos purifica e nos capacita a viver de maneira digna, preparando-nos para o encontro com Deus.


Que não sejamos pegos desprevenidos quando o tempo se esgotar, mas que podemos, como o apóstolo Paulo, dizer: "Combati o bom combate, a carreira acabei, guardei a fé." Que vidas reflitam o Cristo vivo, e que a morte, quando vier, seja para nós um lucro eterno, pois teremos nosso vivido em profunda comunhão com o Senhor.


Esperimente o texto em forma de poesia Quem poderá aceitar o Dia do Senhor? 


Que o temor invade o coração,

quando diante do juízo santo,

nos vemos frágeis, pó no chão.


É curioso como o tempo passa,

e enquanto temos respiração e vida,

negligenciamos, vez por outra,

a presença de quem nos é querido.


A dor da perda nos dilacera,

um ente amado, um laço eterno,

e só então entendemos o valor

do afeto que era puro e terno.


Mas há Alguém que bate à porta,

um chamado suave e constante,

Cristo deseja habitar em nós,

purificando-nos a cada instante.


O profeta clama em voz solene:

"Quem suportará o Dia vindouro?"

No fogo santo somos refinados,

e Ele é nosso bem mais duradouro.


Prepare-se, quem está pronto?

Para esse encontro sem igual,

onde tudo é exposto à verdade,

onde o Senhor julga o bem e o mal.


Enquanto há tempo, procuramos,

cultivamos uma fé sem medo.

Como ao lado de um amigo caro,

vivamos em Cristo, nosso Salvador.


Nossa fragilidade nos limita,

não suportaríamos o peso,

mas o Espírito nos fortalece

e guia o fiel em Seu desejo.


Que, no fim, vamos com coragem:

"Combati o bom combate, vivi com fé."

Pois n'Ele está nossa esperança,

e a morte, então, o lucro será até.

 
 
 

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