Joana e seu Modelo Mental Limitante

Joana, de 30 anos, sempre acreditou que não era boa em interações sociais. Ela frequentemente evita situações sociais, como festas ou reuniões, porque se convence de que os outros a julgarão negativamente. Se ela cometer um pequeno erro em uma conversa, como uma gafe ou uma pausa desconfortável, ela imediatamente interpreta isso como prova de sua incapacidade social.

Esse modelo mental limitante de Joana afeta várias áreas de sua vida. Ela se sente isolada e tem dificuldade em construir relacionamentos significativos. Sua autoestima é afetada negativamente, e ela evita oportunidades de crescimento profissional que envolvem interações sociais.

Ao trabalhar com a Psicoteologia, o psicoterapeuta de Joana poderia ajudá-la a identificar e desafiar essas crenças negativas sobre suas habilidades sociais. Eles explorariam situações específicas, examinando evidências para e contra essas crenças limitantes. Joana seria incentivada a experimentar novas abordagens e a perceber que cometer erros não a define como pessoa.

Gradualmente, através da terapia, Joana teria a oportunidade de revisar seu modelo mental, adquirindo uma perspectiva mais realista e adaptativa sobre suas habilidades sociais, promovendo, assim, uma melhoria em sua autoestima e qualidade de vida.

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Quais as possiveis origens desse quadro?

As origens dos modelos mentais limitantes, podem variar, sendo influenciadas por uma combinação de fatores ambientais, experiências pessoais e características individuais. Aqui estão algumas possíveis origens para esses modelos mentais limitantes:

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1. Experiências de Fracasso ou Críticas Anteriores:

   • Vivências anteriores de fracasso acadêmico, profissional ou críticas podem contribuir para a formação de modelos mentais limitantes, como a crença de ser incapaz de aprender ou de não ser bem-sucedido.

2. Traumas ou Eventos Significativos:

   • Traumas ou eventos significativos podem gerar modelos mentais limitantes como mecanismo de defesa, buscando evitar situações similares que foram percebidas como ameaçadoras no passado.

3. Mensagens e Expectativas Culturais:

   • Influências culturais que enfatizam padrões rígidos de sucesso ou estabelecem expectativas pouco realistas podem contribuir para a formação de modelos mentais limitantes.

4. Modelagem de Comportamento:

   • Observar figuras de autoridade ou modelos de comportamento negativos pode influenciar a adoção de modelos mentais restritivos.

5. Crenças Irracionais ou Expectativas Não Realistas:

   • Adoção de crenças irracionais, como "sempre devo ser perfeito" ou "as pessoas sempre têm intenções negativas", pode levar à formação de modelos mentais limitantes.

6. Fatores Genéticos e Biológicos:

   • Predisposições genéticas e fatores biológicos, como traços de ansiedade ou sensibilidade ao estresse, podem contribuir para a formação de modelos mentais limitantes.

7. Autoimagem Distorcida:

   • Uma autoimagem negativa, muitas vezes alimentada por comparações sociais, pode levar à criação de modelos mentais que reforçam essa percepção limitada de si mesmo.

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A terapia, busca identificar essas origens e trabalhar na revisão e atualização dos modelos mentais limitantes. Ao desafiar essas percepções e promover a flexibilidade mental, a terapia procura permitir que as pessoas ampliem suas perspectivas e alcancem uma visão mais realista e adaptativa de si mesmas e do mundo ao seu redor.

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